terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tolerância

Muitas vezes, no nosso dia-a-dia, costumamos reclamar de algumas pessoas que nos atendem em lojas, supermercados, ao telefone, enfim, pessoas que nos atendem de alguma forma.
O que não nos damos conta é que também estamos entre essas pessoas. E que, como elas, também estamos nos relacionando com várias outras pessoas.
Devemos pensar duas vezes antes de nos irritarmos.
A irritação, a intolerância, fazem com que provoquemos males ainda maiores na sociedade em que vivemos.
São os pequenos desentendimentos que geram os grandes conflitos da humanidade.
Por isso, não negue consideração e carinho diante de balconistas fatigados ou irritadiços. Pense nas provações que, sem dúvida, os atormentam nas retaguardas da família ou do lar.
A pessoa que se revela mal humorada em seus contatos públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença.
Aprender a pedir por favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas ou bares é obrigação nossa.
Embora sejam pagos para cumprir suas tarefas ou estejam numa situação de subordinados a nós, são seres humanos como nós.
Lembre-se, que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas. Muitas vezes, nós mesmos, atormentados por algum problema a resolver, tratamos mal alguém que nos vem pedir um favor com delicadeza.
O que aconteceria se essa pessoa também nos tratasse mal? Ficaríamos ainda mais irritados. No entanto, se essa pessoa, apesar da nossa má vontade, nos tratasse bem, com cortesia e gentileza, pensaríamos melhor no que estivéssemos fazendo, podendo até mudarmos de atitude.
Em muitos casos, o que nos falta é um pouco de tolerância.
Ter tolerância é ter paciência e saber entender os problemas alheios.
A tolerância deve ser aplicada indistintamente entre todos e em qualquer lugar.
É lição viva de fé e elevação, e não pode ser esquecida. Tolerar, no entanto, não significa conivir.
Desculpar o erro não é concordar com ele. Entender e perdoar a ofensa, não representa ratificá-la, mas sim ser caridoso e compreensivo. É indispensável não entrar em área de atrito, quando puder contornar o mal aparente a favor do bem real.
Perdoe as ofensas e tente entender os problemas alheios sem julgá-los preconceituosamente.
Faça aos outros o que gostaria que fizessem para você.
Seja uma pessoa amistosa para com todos.
Contribua sempre com um pouco de amor para vencer o mal do mundo.
Tolerância é caridade em começo. Exercitando-a, em regime de continuidade, você se defrontará com os excelentes resultados do bem, onde estiver e com quem conviver.

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